BOAS RECORDAÇÕES, PRÁ ENFRENTAR A SOLIDÃO
Recordar é viver, diz o ditado que tenta justificar a nostalgia. Segundo um estudo canadense, esse costume humano também pode ajudar a evitar uma das consequências mais delicadas da solidão: o antropomorfismo — a postura de atribuir características físicas a animais e objetos inanimados como forma de amenizar o sofrimento.
Os cientistas chegaram à conclusão após experimento com 178 voluntários e acreditam que o trabalho, divulgado nesta semana, na revista Psychological Science, ajude no desenvolvimento de novas intervenções médicas.
A recorrência do sentimento de solidão foi uma das principais motivações para o trabalho científico, segundo Jennifer Bartz, autora principal do estudo e pesquisadora da Universidade McGill.
“A maioria de nós, em algum momento ou outro, experimentará desconexão, solidão e isolamento. Esses sentimentos podem ser duradouros ou devido a circunstâncias temporárias, como ser transferido para um emprego ou uma escola. Mas a desconexão social é uma experiência pela qual estamos todos vulneráveis”, detalhou, em comunicado à imprensa.
Os pesquisadores utilizaram como base um estudo feito em 2008 mostrando que pessoas solitárias tentam diminuir a angústia ao antropomorfizar objetos inanimados ou animais. Com base nessa investigação, buscaram observar se sentimentos de conexão social poderiam tornar os indivíduos menos propensos a esse comportamento. Para isso, conduziram um experimento on-line com 178 voluntários que responderam a um questionário com questões sobre ansiedade, apego, solidão, autoestima e necessidade de pertencimento.
Na segunda etapa, parte dos voluntários teve que pensar em alguém que era importante, uma pessoa considerada confiável, e imaginar como seria estar com esse indivíduo. O grupo também teve que escrever frases sobre esses pensamentos. Segundo os pesquisadores, a tarefa é um exercício de indução de sentimentos de conexão social. A outra parcela dos voluntários realizou o mesmo exercício, mas apenas com uma diferença: tinha que pensar em um conhecido.
Após as tarefas, os pesquisadores apresentaram a todos os voluntários descrições de quatro objetos e pediram aos participantes que avaliassem os itens em dimensões sociais e não sociais. Aqueles que pensaram e escreveram sobre alguém de quem eram próximos foram menos propensos a antropomorfizar os objetos do que os que pensaram apenas em um conhecido.
Os investigadores acreditam que esse resultado reforça o valor dos relacionamentos interpessoais em relação à solidão. “Nós pensamos que esse trabalho realça realmente como o sentimento de conexão social é importante. Ele nos lembra do valor dos relacionamentos próximos quando alguém se sente desconectado socialmente”, explicou Bartz.
Fonte: www.correioweb.com.br – 05.11.2016
QUEM É O TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE?
Os profissionais com este perfil atuam no atendimento dos problemas ambientais e na promoção do desenvolvimento sustentável. Participam da elaboração e implementação da política do meio ambiente, realizam coletas, armazenam e interpretam informações, dados e documentos ambientais, auxiliam na elaboração, acompanhamento e execução de sistemas de gestão. Atuam ainda na educação ambiental, identificam as intervenções ambientais, analisam suas consequências e operacionalizam a execução de ações para preservação, conservação, otimização e minimização dos seus efeitos.
A UNIPACS disponibiliza o Curso Técnico em Meio Ambiente nas suas unidades de Esteio e Taquara. Peça mais informações pelos fones (51) 3473-0178 para ESTEIO e (51) 3541-2441 para TAQUARA.
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!