FISCALIZAÇÃO MAIS RÍGIDA
As imagens da tragédia de Santa Maria correram o mundo |
Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad determinou que a Secretaria de Licenciamentos confronte a legislação pertinente aos chamados locais de reunião para mais de 500 pessoas e o sistema de fiscalização do Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru). No ano passado, cerca de 500 imóveis para esse tipo de funcionamento foram licenciados no município.
Principal bairro da boêmia de Porto Alegre (RS), a Cidade Baixa foi a região da cidade escolhida para a primeira ação da força-tarefa constituída para incrementar a fiscalização de casas noturnas e de entretenimento. Desde janeiro de 2005, está em vigor resolução municipal que proíbe o uso de artigos pirotécnicos, fogos de artifício e produtos similares em casas noturnas e casas de espetáculos no município. Hoje, uma força tarefa faz vistoria de caráter emergencial, com prioridade para as casas maiores e aquelas que podem oferecer maior potencial de risco.
Na capital de Santa Catarina, a prefeitura será parceira do Ministério Público do Estado na fiscalização do cumprimento de normas de segurança e prevenção a incêndios das casas noturnas da cidade. Um dia após a tragédia, o promotor de Justiça da coordenadoria de Direitos Humanos, Daniel Paladino, anunciou a instauração de um inquérito civil público para investigar o funcionamento de todas as casas noturnas de Florianópolis. O prefeito Cesar Souza Júnior também determinou que seja intensificada a fiscalização nos estabelecimentos, a começar pelas que possuem maior capacidade de público. Foi solicitado ainda um estudo na legislação municipal que trata sobre o tema para verificar se ela está de acordo com as mais modernas normas de segurança.
Florianópolis também terá esquema especial de fiscalização |
Fonte: Revista Proteção – Edição Jan/2013
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